sábado, 28 de abril de 2012

O Papa: veja a análise de quem sabe tudo


Novamente um texto inspirado de La cigüeña de la torre. Seguem trechos (vale a penar ler a íntegra).

Um Papa extraordinário

Estamos vivendo uns dias eclesiais alucinantes. (...) Parece que decidiram pegar o touro a unha, finalmente, e que estão fazendo horas extras. Bendito seja Deus. (... cita notícias da Áustria, Argentina, Irlanda, Espanha, Estados Unidos, dos lefevristas, etc.)

Não é pouco para um mês. Eu nunca teria ousado sonhar com tantas boas notícias. (...) Um Papa notável, com seus 85 anos, está dando mostras de uma vitalidade e uma energia quase impossíveis de se imaginar. Com a aparência tão débil, tão frágil, tão humilde, com muita sabedoria tomou o leme da barca da Igreja açoitada pela tempestade com uma força que não é própria de idades avançadas. Com a força do Espírito Santo.

João Paulo II certamente preparou o caminho. E também seu sucessor. Mas o que estamos vendo com a atual Pontífice, de quem se esperava um curto pontificado de transição, supera todas as expectativas. Mesmo as mais otimistas. Começa seu sétimo ano à frente da Igreja. Havia quem pensasse que não chegaria a tantos. Hoje muitos poderiam evocar a passagem evangélica: É bom estarmos aqui! Façamos três tendas...

Santo Padre, os católicos gostaríamos de fazer um bela tenda para que estivesses sempre conosco. Como estamos bem contigo! Uma tenda que te proteja de tantos ataques dos inimigos de Deus e da Igreja, na qual te sintas feliz rodeado do amor de teus filhos. Parecia impossível fazer-se querer depois do fenômeno de João Paulo II. Que cativou o mundo católico. O Papa Magno. Morto em odor de santidade e de multidões. O sarrafo ficou a uma altura inatingível. Ainda mais para um Papa ancião, de passo leve e sorriso tímido. Uma leve brisa após um ciclone devorador. Um ator que enchia o palco e tinha consciência disso, e um sucessor que parecia se encolher quando se abriam as cortinas. Depois da Nona Sinfonia de Beethoven concluída com o coro apoteótico, se dizia que não haveria músico que ousasse ser interpretado por qualquer orquestra. Pois veio Mozart e com ele a harmonia delicada que também entusiasmou um público que pensava que o concerto anterior era insuperável.

Tenho certeza que aquele Santo súbito que a multidão proferiu como que inspirada por uma força sobrenatural enchendo a praça de São Pedro e que o mundo inteiro escutou vai se repetir um dia, Deus queira que ainda longínquo.

Um comentário:

  1. Que belíssimo artigo!!!!!
    Parabéns!
    Gostei bastante do blog.
    Que venha o Papa ano que vem. estamos de braços abertos para nosso querido representante.
    Que DEus o abençoe!

    ResponderExcluir